Mães:

Os seres humanos são diferentes! Uns são alegres, outros são tristes, uns são carismáticos, outros introspectivos, uns realistas, outros fantasiosos, uns otimistas, outros pessimistas. Uns gostam de muito barulho, outros de ouvir o vento na janela, uns gostam de bater papo, outros de meditar, uns curtem rock, outros arrocha, uns gostam de branco, outros de amarelo, outros de verde, outros de preto, um filho não é igual ao outro, uma mão não é igual à outra... Mas somos todos seres humanos! Somos todos filhos de Deus... E Deus nos fez assim, diversos. Temos a tendência de detestar aquilo que não entendemos. Caetano já dizia: “é que Narciso acha feio o que não é espelho”... Faz parte da natureza humana, mas isso não apaga as diferenças, nem reduz a permanência necessária nesse plano, também não reduz a necessidade da convivência entre as almas que escolheram encontrar-se aqui para burilar seus sentimentos.
Amar não significa viver colado, quantas mães moram a quilômetros de distância de seus filhos e continuam unidos pelas afinidades e pelo coração? Amar não é ter que teclar, bater papo, ou se ligar todo dia, às vezes os que mais te amam, se preocupam com você demonstram isso trabalhando, em silêncio...
“Amar não é ter que ter sempre certeza! É aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém. É tentar ser você mesmo, e não precisar fingir...”
Somente a compreensão fará aplacar as distâncias. Somente a compreensão acalmará os corações desesperados. Esse é o aprendizado de cada um de nós seres humanos. E esse é o único traço comum, que nos une a todos enquanto irmãos.
E viva a diversidade!
Um Beijo! Da diversa aqui,
Por Cris Vaccaezza

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