Reflexões Avulsas: Avulsa manhã de São João 25/06/2011

Hoje estou com um vazio que nenhum icebereg ou titanic do mundo poderia preencher. Não tema, não vou te procurar! Não vou te atormentar. Não, não se sinta culpado. Não é nada com vc. Você foi ótimo. Fui eu que errei. O problema é comigo. O problema é que não era pra você que eu estava ali naquele instante. Talvez fosse até por você, em gratidão à sua atenção e ao seu cuidado. Mas não era pra você. Muito menos com você. Jamais me imaginei estando nos braços de alguém e pensando em outrem. Mas isso é real. Como esse frio é real.
Mais uma vez fui buscar no mar, água doce e cristalina pra beber. Sabia que não ia encontrar, mas me deixei molhar, talvez pra chegar a esse ponto de reflexão onde me encontro agora: Lágrimas nos olhos. Um sentimento de nada. Um aperto no peito que só o tempo pode curar.
Às vezes, atribuímos Freudianamente equivocados, ao útero, um furor que é do coração. Sofremos de uma histeria irreal. E saímos distribuindo por aí, aquilo que gostaríamos de receber. Mas não há nada hoje que suplante essa falta que jaz aqui. Ás vezes queremos presentear o outro com o melhor que há em nós, deixar feliz, por não estar feliz.
Confusa minha cabeça. Estou certa de que cresço. A dor é crescimento. Sigo em busca de algo que está perdido no lugar mais difícil de encontrar, dentro de mim mesma. Vou andar pra ver se me afasto dessa sombra que me segue.  Se me perco de mim mesma.  E quem sabe assim, me encontro de uma vez!
By Cris Vaccarezza

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