Amar, amor!

Ela buscava o cara certo. Quem não busca? E sentia que merecia, queria muito seguir sua vida. Tocar em frente. Já experimentara batalhas demais. Hora de aquietar o coração, colocá-lo à sombra, estender uma toalha quadriculada no gramado e fazer um piquenique com o amor, com o  amado, por que não?
O amor são breves piqueniques  Não há mais longos e entediantes jantares, almoços tensos e intermináveis. Não, o amor tem que ser frugal como um piquenique. Sem hora pra começar, sem prazo pra terminar. Na hora que deu, cansou, encheu, recolhem-se os talheres usados, a toalha amarrotada, tudo de volta na cesta e partamos saciados pra outras estações.
O amor não tem que ser enfadonho. Não tem que ser pra sempre. Pode até ser, mas não TEM que. O amor é como um vento no litoral, sopra onde quer. Exige respeito ao sentimento do outro, mas não impõe grilhões. Conversar é a chave de todas as algemas.
Não ha porque temer o amor. Amar, é antes de tudo, deixar o outro livre, até para estar com você. Ou não... Amar é verbo intransitivo.
Deve-se amar a todos indistintamente, sem fronteiras. Esperar amor é que é o erro.
E agora, frente ao notebook, o trabalho em pilhas, e ela sô pensava em amar...
Por Cris Vaccarezza

1 comentários :

Jéssi disse...

=) Nossa muito maneiro...Parabéns pelo texto ♥

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