Sonho de Valsa (Ou conto de Natal)



Covardia tem nome? Não? Pode usar o meu! Era medo sim.

Naquele tempo, eu não tinha tanto tempo assim. E tinha um medo enorme de te perder. Por isso nem quis. Menti. Admito, era mentira quando eu falei que não queria mais. Mas era verdade que o momento ideal não era aquele. O mundo girou. A roda gira e agora vem você novamente e me confronta com a cor, a pele, o olho que eu nunca esqueci!
Porque você tinha que voltar com esse papo nesse Natal? Justo nesse Natal? Tinha você que me trazer um sonho de valsa, como o primeiro que me deu e me convidar pra dançar?
A gente não se vê todo dia? ou quase todo dia? Porque justo no Natal? Tô fragilizada! Não é justo!
Porque não poderia continuar disfarçado nos amores que fantasiava ter, nos musos que não passam de inspiração, nas noites insones de calor, nos meus sonhos?
Dizem que não se esquece um grande amor. Dizem que não se esquece...Será? Terá sido mesmo um grande amor de dez ou doze semanas? Tive muitos amores nessa fase, a grande maioria virtual, por que você tinha que se realizar? Quem sabe. Nem quero saber!
Só sei que você é o moreno mais lindo que eu jamais quis (tanto) chamar de meu!
By Cris Vaccarezza

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