Pelos, pra que os quero?

Pelo que tenho visto, e me perdoem o trocadilho infame, a questão de pelos, ter ou não tê-los é hoje assunto recorrente e até motivo de discussão entre as gerações.
Que a estética vem mudando muito dos anos 70 pra cá, já se sabe. Naquela época, o auge eram os hippies, no stress, paz e amor, filosofia naturalista, onde os pelos não só eram tolerados, como liberados e desejáveis. Em ambos os sexos. Coisas da era de aquários que viria por aí. Quem assistiu hair não me deixa mentir. Do black power às virilhas e axilas, tudo era repleto de pelos.
Nos anos 80, a era New wave, multicolorida, trazia o glitter, o brilho e transparência. Trouxe também a política de pelo zero e as mulheres passaram a ficar lisinhas, lá pelos 90, aderiram à moda do Brazilian Wax. E hoje a política do pelo zero é a preferida das mulheres.
A questão é que atualmente, com o aumento da vaidade entre os homens, o início da depilação entre os esportistas, o advento dos metrossexuais, e a ausência natural de pelos que ocorre em alguns homens a moda generalizou-se. Homens agora se depilam quase que inteiramente.
Percebo que entre os adolescentes, mais que modismo. Isso é uma estética desejável. Mas eu, particularmente não curto muito homem liso. Acho que um tórax cabeludo tem seu lugar. Não precisa ser mata serrada, pode ser aparado, mas  liso também, não tem muita graça, principalmente quando naturalmente, os pelos tem um desenho harmônico, acho sensual.
As meninas me apedrejariam, mas ainda acho que gosto é o mais democrático dos resquícios da alma e defendo meu direito à preferir os mais peludinhos.
Pra mim, pior que um homem peludo é pelos por nascer, espetando. Ou faz depilação com cera, ou deixa natural. Em minha opinião, mulheres gostam de coisa macia, não lisa.
E os homens, o que preferem, com pelos, muito pelo, pouco pelo, pelo zero?
By Cris Vaccarezza

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