Sai por aí, pelas baladas, cada vez mais pelada de corpo, e a alma mais revestida de solidão. Menos roupas, mais armaduras emocionais.
Ela é jovem, vinte e poucos, tem uma vida pela frente. Tem casa, tem carro, tem grana. Só não tem a certeza de estar fazendo a coisa certa.
A cada dia, expõe mais seu corpo, única parte dela que parece despertar o desejo, hoje em dia. E esconde a sete chaves o que ela realmente deseja. Ser amada, respeitada. Esconde o coração vazio e os olhos tristes, por trás de quilos de maquiagem.
A cada dia, ajusta mais as roupas e afrouxa mais os conceitos que aprendeu de seus pais: "Tenha modos! Respeite seu corpo". Como? Se parece que mais ninguém respeita? Nem ela mesma...
A cada mês, se torna mais loira pelas luzes repetidas. Luzes nos cabelos, pensamentos obscuros: É a ditadura da loirice. Não é loira porque quer. É loira porque convém. Porque todas são loiras, porque eles preferem as loiras. E ela, se quiser ser vista, tem que ficar loira também, ou magra, ou peituda, ou malhada. Tudo o que for convencional.
As pessoas deitam-se com qualquer pessoa. Sem conhecer seus hábitos, costumes, e pior, sem proteção. Desprotegem o corpo, fazendo da casualidade, verdadeiro escudo de proteção emocional. Hoje em dia, as pessoas tem mais medo de seus sentimentos, que de doença ruim.
E ela, por aí vai, se divertindo com os errados. Será que se diverte mesmo, nessa festa de Baco? Eram esses os seus planos? Usar e descartar? Ser descartável?
Leva a vida, vai levando: Enquanto não encontra o cara certo, se diverte com os errados.
De repente, um pensamento escapa à ditadura da mesmice: Enquanto se diverte com os errados, o cara certo é só mais um numa balada. Pra quem ela seria a pessoa certa, se certo e errado se tornaram mais do mesmo? A verdade é que, enquanto ela diverte os caras errados, o certo nunca a encontrará.
Por Cris Vaccarezza
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O ogro
Descobriu que o tempo não foi capaz de afastá-los. Que suas vidas, separadas, ainda corriam paralelas como rios. Que nenhum vento das novas paixões abalara em um centímetro, a força daquele amor. E que mesmo separados de corpos há tanto tempo, de coração, permaneciam juntos.
Descobriu que beleza não era um tórax inflado, um corpo definido, um lindo par de olhos opacos. Beleza era a luz que via nos olhos dele.
Descobriu que era no seu abraço que se sentia pura, bela, protegida e feliz. Que quando algo doía, era a mão dele que queria segurando a sua, que era a sua voz que a confortava. E era sempre pra ele que queria contar primeiro as melhores notícias.
Descobriu que nas noites sem sono era dele, a falta que sentia. Que o silêncio do quarto, longe dos roncos, e a falta de seu terrível mal dormir, tornavam intermináveis as suas noites. Por isso demorava a pegar no sono.
E no fim, ela descobre que era ele, o ogro, o Shrek seu verdadeiro amor. E que Fiona seria pra sempre o seu melhor papel. Amor verdadeiro não conhece tempo, distância, beleza, lógica nem razão. Simplesmente existe e se perpetua, apesar de todos pesares.
Rubens Alves dizia: ”Seria bom se pudéssemos colocar a dor dentro de um envelope e devolver ao remetente...” Quando a dor se chama saudade, deveríamos poder devolver via SEDEX.
Por Cris Vaccarezza
Descobriu que beleza não era um tórax inflado, um corpo definido, um lindo par de olhos opacos. Beleza era a luz que via nos olhos dele.
Descobriu que era no seu abraço que se sentia pura, bela, protegida e feliz. Que quando algo doía, era a mão dele que queria segurando a sua, que era a sua voz que a confortava. E era sempre pra ele que queria contar primeiro as melhores notícias.
Descobriu que nas noites sem sono era dele, a falta que sentia. Que o silêncio do quarto, longe dos roncos, e a falta de seu terrível mal dormir, tornavam intermináveis as suas noites. Por isso demorava a pegar no sono.
E no fim, ela descobre que era ele, o ogro, o Shrek seu verdadeiro amor. E que Fiona seria pra sempre o seu melhor papel. Amor verdadeiro não conhece tempo, distância, beleza, lógica nem razão. Simplesmente existe e se perpetua, apesar de todos pesares.
Rubens Alves dizia: ”Seria bom se pudéssemos colocar a dor dentro de um envelope e devolver ao remetente...” Quando a dor se chama saudade, deveríamos poder devolver via SEDEX.
Por Cris Vaccarezza
O que tem pra hoje
Esquenta não... Decepção racha o peito, incha os olhos, molha o rosto. Mas passa... tudo passa!
Por Cris Vaccarezza
Por Cris Vaccarezza
Aprende...
Aprende, dessa vez, por todas, que coração é terreno arenoso. Que amor é espinheiro, para quem busca flor. Amor só é fonte de alegria para quem oferta amparo, sem esperar retorno. Se aguardas. Se esperas alguma coisa de alguém que não você mesmo, já te frustras com a espera.
Aprende, que sentimento é areia movediça. Que gostar é terreiro pantanoso. Que palavras têm mais de um sentido. Que anjos também caem do céu. E que não há sentimento que resista ao tempo. Maldita impermanência. Pessoas tem pressa demais.
Aprende que teu maior aliado é a fé no amanhã. Que teu próximo não pode ser parâmetro de retidão, já que tu mesma, tão humana, tão falha, também não o é.
Aprende que palavras são doces venenos. São o vinho que te embriaga na ilusão das noites solitárias. Mas que a ressaca não tardará, por melhor que tenha sido a festa, todas as vezes em que te excederes no consumo. Todas as vezes em que tiveres demasiada sede. Todas as vezes em que buscares palavras para matar a sede da alma, poderás encontrar lágrimas em abundância. Palavras não saciam ninguém.
Aprende, com o sabor desta lágrima que derramas, que a tua intuição tem que ser soberana, mesmo na carência de afeto, mesmo na ausência de motivos, mesmo na sede de carinho. Mesmo na presença de palavras.
Aprende a beber a felicidade em pequenos cálices, pois mesmo a água, que mata a tua sede, se demasiada, pode afogar a tua sorte.
Esse aprendizado que o sabor de suas lágrimas hoje te propiciam, não há livro que ensine. Aproveita a lição. Aprende...Não busques culpados ou motivos. Não condenes a ninguém. Não te revoltes. Apenas aprende!
Por Cris Vaccarezza
Aprende, que sentimento é areia movediça. Que gostar é terreiro pantanoso. Que palavras têm mais de um sentido. Que anjos também caem do céu. E que não há sentimento que resista ao tempo. Maldita impermanência. Pessoas tem pressa demais.
Aprende que teu maior aliado é a fé no amanhã. Que teu próximo não pode ser parâmetro de retidão, já que tu mesma, tão humana, tão falha, também não o é.
Aprende que palavras são doces venenos. São o vinho que te embriaga na ilusão das noites solitárias. Mas que a ressaca não tardará, por melhor que tenha sido a festa, todas as vezes em que te excederes no consumo. Todas as vezes em que tiveres demasiada sede. Todas as vezes em que buscares palavras para matar a sede da alma, poderás encontrar lágrimas em abundância. Palavras não saciam ninguém.
Aprende, com o sabor desta lágrima que derramas, que a tua intuição tem que ser soberana, mesmo na carência de afeto, mesmo na ausência de motivos, mesmo na sede de carinho. Mesmo na presença de palavras.
Aprende a beber a felicidade em pequenos cálices, pois mesmo a água, que mata a tua sede, se demasiada, pode afogar a tua sorte.
Esse aprendizado que o sabor de suas lágrimas hoje te propiciam, não há livro que ensine. Aproveita a lição. Aprende...Não busques culpados ou motivos. Não condenes a ninguém. Não te revoltes. Apenas aprende!
Por Cris Vaccarezza
Mensagem de Malware no Blog - Fiquem tranquilos
Olá, leitores do blog:
O Blogspot (http://www.blogger.com) está passando por um tipo de verificação que informa que alguns blogs estão infectados por um Malware. Já entramos com a verificação do blog e não há qualquer malware relacionado ao blog Poesias acidentais. O que havia era um blog na lista de leitores que parecia ter sido citado como site suspeito. O blog em questão já foi removido da lista de leitores. O Google já foi informado e ficou de verificar. Isso parece ser algum bug ou defeito do navegador Google Chrome. O blog abre normalmente em outros navegadores. Tente o Internet Explorer ou o FireFox.
Por tanto, fiquem tranquilos, não há qualquer vírus ou malware relacionado ao nosso blog. A partir de amanhã esperamos que o problema já tenha sido totalmente resolvido pela Google.
Por Cris Vaccarezza
O Blogspot (http://www.blogger.com) está passando por um tipo de verificação que informa que alguns blogs estão infectados por um Malware. Já entramos com a verificação do blog e não há qualquer malware relacionado ao blog Poesias acidentais. O que havia era um blog na lista de leitores que parecia ter sido citado como site suspeito. O blog em questão já foi removido da lista de leitores. O Google já foi informado e ficou de verificar. Isso parece ser algum bug ou defeito do navegador Google Chrome. O blog abre normalmente em outros navegadores. Tente o Internet Explorer ou o FireFox.
Por tanto, fiquem tranquilos, não há qualquer vírus ou malware relacionado ao nosso blog. A partir de amanhã esperamos que o problema já tenha sido totalmente resolvido pela Google.
Por Cris Vaccarezza
O que tenho visto
Tenho visto quase tudo em que acredito nessa vida, indo ladeira abaixo. E tudo o que tenho visto, tornou meus pés cansados demais. Meu coração anda querendo congelar. É muita estrada poeirenta. É muito coração árido. É muito chão para um só ser vivente.
É triste ver as suas convicções assim, acenando pra você e te dizendo que você está errado. É triste ver as coisas que você acreditava te provarem por A+B que não valiam a pena. Que eram mais do mesmo. De vez em quando dá um desânimo...
Eu juro que acreditava na ética. Acho que burramente, ainda acredito; Mas o mundo me grita que se dá melhor quem passa por cima dos princípios e alcança seus objetivos, quem usa a lei de Maquiavel, onde fins justificam meios, e tenho dito.
Tenho visto políticos articularem-se para lesar aqueles que lhes confiaram o poder. Tenho visto a lei de Robin Hood ser praticada às avessas, roubarem dos pobres para reforçarem os cofres opulentos.
Tenho visto meninas despidas de amor. Vestidas de luxúria, sem terem saído da adolescência. Cheias de certezas vãs. Vazias de sentimentos. Repletas de vaidade, desprovidas de força de vontade.
Tenho visto pessoas entregarem suas almas pelo vil metal. Como se quando precisassem resgatá-la, pudessem fazê-lo com qualquer moeda de cobre que tenham amealhado por toda a vida. Tenho visto pessoas matando por dinheiro, matando por falsas convicções. Matando por ideologias que não são suas. Matando por matar. Tenho visto pessoas juntas de corpos e separadas de sentimentos. Tenho visto humanos serem apartados pela cor, pelo credo, pelo sexo, pela crença.
Tenho visto pessoas espezinhando animais. Divertindo-se em torturá-los. Sentindo prazer em sua dor. Como se não fossem vidas. Tenho visto povos escravizados pelo assistencialismo burocrático que continua a praticar escambo, trocando os espelhos pelas "bolsas" e o ouro pelo voto. Tenho visto o mercantilismo se expandir, os corações se retraírem. Tenho visto as pessoas perderem a sua fé... Tenho perdido a minha fé. Não a minha fé em Deus. Essa é inabalável. Tenho perdido a fé no meu semelhante.
Tenho visto amores que aprisionam, ciúmes que cegam. Pessoas cujo prazer é seduzir e abandonar.
Tenho visto coisa demais. Muito mais do que meu coração excessivamente romântico pode aguentar. Não acho que falte humanidade aos humanos. Acho-os até humanos demais. Acho que o que lhes falta é divindade. Falta-lhes a essência. Talvez, o que falte seja exatamente encontrar em si, o Deus que tanto buscam em altares.
Me perguntam se eu acredito que o mundo vai acabar. O de vocês eu não sei. O meu já vem se acabando há algum tempo. Espero que de suas cinzas, surja algo de bom.
Por Cris Vaccarezza
É triste ver as suas convicções assim, acenando pra você e te dizendo que você está errado. É triste ver as coisas que você acreditava te provarem por A+B que não valiam a pena. Que eram mais do mesmo. De vez em quando dá um desânimo...
Eu juro que acreditava na ética. Acho que burramente, ainda acredito; Mas o mundo me grita que se dá melhor quem passa por cima dos princípios e alcança seus objetivos, quem usa a lei de Maquiavel, onde fins justificam meios, e tenho dito.
Tenho visto políticos articularem-se para lesar aqueles que lhes confiaram o poder. Tenho visto a lei de Robin Hood ser praticada às avessas, roubarem dos pobres para reforçarem os cofres opulentos.
Tenho visto meninas despidas de amor. Vestidas de luxúria, sem terem saído da adolescência. Cheias de certezas vãs. Vazias de sentimentos. Repletas de vaidade, desprovidas de força de vontade.
Tenho visto pessoas entregarem suas almas pelo vil metal. Como se quando precisassem resgatá-la, pudessem fazê-lo com qualquer moeda de cobre que tenham amealhado por toda a vida. Tenho visto pessoas matando por dinheiro, matando por falsas convicções. Matando por ideologias que não são suas. Matando por matar. Tenho visto pessoas juntas de corpos e separadas de sentimentos. Tenho visto humanos serem apartados pela cor, pelo credo, pelo sexo, pela crença.
Tenho visto pessoas espezinhando animais. Divertindo-se em torturá-los. Sentindo prazer em sua dor. Como se não fossem vidas. Tenho visto povos escravizados pelo assistencialismo burocrático que continua a praticar escambo, trocando os espelhos pelas "bolsas" e o ouro pelo voto. Tenho visto o mercantilismo se expandir, os corações se retraírem. Tenho visto as pessoas perderem a sua fé... Tenho perdido a minha fé. Não a minha fé em Deus. Essa é inabalável. Tenho perdido a fé no meu semelhante.
Tenho visto amores que aprisionam, ciúmes que cegam. Pessoas cujo prazer é seduzir e abandonar.
Tenho visto coisa demais. Muito mais do que meu coração excessivamente romântico pode aguentar. Não acho que falte humanidade aos humanos. Acho-os até humanos demais. Acho que o que lhes falta é divindade. Falta-lhes a essência. Talvez, o que falte seja exatamente encontrar em si, o Deus que tanto buscam em altares.
Me perguntam se eu acredito que o mundo vai acabar. O de vocês eu não sei. O meu já vem se acabando há algum tempo. Espero que de suas cinzas, surja algo de bom.
Por Cris Vaccarezza
Brigadeiro de colher
Um dia, o poeta escreveu: João, que amava Maria, que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. Agora a quadrilha se desenhava de novo, bem ali na sua frente. Por que a droga no amor não pode ser correspondido?
Por que as coisas acontecem exatamente assim, sempre?
Ele gosta, ela não quer.
Ela foge, ele corre atrás.
Ele insiste, ela desconversa.
Ele vai conquistando, ela vai amolecendo.
Ele fica disponível, ela nunca está ao alcance.
Então de repente: ele faz um gesto impensado qualquer, ela repara.
Ele chega junto, ela encara.
Ele tenta, ela resiste.
Ele insiste, ela relaxa.
Eles se beijam...
Ela adora, ele some.
Tudo igual. Pela enésima vez! Onde está o ineditismo?
Ah sim, nos personagens. No protagonista masculino. No galã que conquista o coração da mocinha. Se se conhecessem entre si, diria que era complô. Se ela não tivesse beijado antes, diriam que era seu beijo... Mas não. Nem tinha mal hálito. E o beijo era atestadamente bom.
Então, só podia ser praga de comadre, coisa feita. Sei lá o que?! Haja reza! Era olhado!
Dito isso, deixou registrado: Pelo sim, pelo não, deixem em paz, a droga dos meus sentimentos! Se é só para ser hoje, que não seja jamais. Não gosto de provar um pouco. Não como brigadeiro de colher. Ou a panela toda, para comer com os dedos e lambuzar a alma, ou nem me ofereça!
Por Cris Vaccarezza
Continuidades
Zero hora. Se via diante da página em branco e do cursor que piscava, compelida a escrever. O que, meu Deus? Pensava ler alguma coisa, mas seu coração ansiava em falar. Só que, qual criança birrenta, que a gente pára pra dar atenção, amuava, emudecia. Se recusava a falar.
E a página, diante de si, permanecia em branco. Mais que solidão, sentia-se inquieta. A expectativa era enorme. Sabe aquela coisa do dia seguinte? Iria haver dia seguinte? A dúvida tomava proporções inesperadas. Ridículo! Parecia adolescente. Depois do prazer do beijo, o desprazer do desconhecer? É sim, é não? Não. Por enquanto era apenas talvez. Odiava "Talvez". Odiava pausas. Por isso evitava sair na chuva. Mas se saísse e a chuva a pegasse no caminho? Nem pensar em correr para a marquise mais próxima. Uma vez na chuva, vamos lavar a alma!
Mas não! A moda social é ficar. Ficar na dúvida. Continuadamente. Preferem ficar no morninho a esquentar ou gelar de vez. Meneou a cabeça pensando: Essa coisa de continuidade está se tornando uma mazela na sociedade moderna, cada vez mais carente de histórias que se continue. Cada vez mais carente de romances, e mais repleta de contos tórridos de noites de amor isoladas. Amores cada vez mais puntiformes. Vidas descontínuas. Relações individuais. Desiguais.
E então, onde estão as pontes que estávamos supostos de erguer? Não fazia ideia... O fato é que tencionava ler, mas sua alma pedia que escrevesse. que escrevesse para si mesma. Um aviso para que não voltasse a seguir por aquele caminho. Que mudasse de rota, ou chegaria ao mesmo lugar onde aportara tantas vezes antes. Um vazio imenso. Estava andando em círculos!
Imaginou que chorasse. Mas se deu conta de que, além de não ser capaz de escrever, nem chorar, chorava mais! Buscou um livrinho amarelado, no canto da mesinha de cabeceira. Poesia em prosa. A poesia de sua vida escrita por outra pessoa. E leu. Por fim, falou entredentes para quem quisesse ouvir:
Não sou mais tão emotiva. Lendo trechos de Caio. Refletindo. E isso basta. Chorar é pros fracos! Vc bem sabe que eu tento de novo. Reacendo as feridas. Reabro velhos cortes. Até que de repente eles calejem. E deixem de incomodar. Band-aids nunca resolveram meu problema. Sou daquelas que deixam sangrar. Até sarar. Mas aqui, nesse momento, deixo a história ao seu autor. Era apenas um trecho de Caio Fernando Abreu.
Deixa quieto. Eram só palavras que jamais iriam povoar aquela página em branco.
Por Cris Vaccarezza
E a página, diante de si, permanecia em branco. Mais que solidão, sentia-se inquieta. A expectativa era enorme. Sabe aquela coisa do dia seguinte? Iria haver dia seguinte? A dúvida tomava proporções inesperadas. Ridículo! Parecia adolescente. Depois do prazer do beijo, o desprazer do desconhecer? É sim, é não? Não. Por enquanto era apenas talvez. Odiava "Talvez". Odiava pausas. Por isso evitava sair na chuva. Mas se saísse e a chuva a pegasse no caminho? Nem pensar em correr para a marquise mais próxima. Uma vez na chuva, vamos lavar a alma!
Mas não! A moda social é ficar. Ficar na dúvida. Continuadamente. Preferem ficar no morninho a esquentar ou gelar de vez. Meneou a cabeça pensando: Essa coisa de continuidade está se tornando uma mazela na sociedade moderna, cada vez mais carente de histórias que se continue. Cada vez mais carente de romances, e mais repleta de contos tórridos de noites de amor isoladas. Amores cada vez mais puntiformes. Vidas descontínuas. Relações individuais. Desiguais.
E então, onde estão as pontes que estávamos supostos de erguer? Não fazia ideia... O fato é que tencionava ler, mas sua alma pedia que escrevesse. que escrevesse para si mesma. Um aviso para que não voltasse a seguir por aquele caminho. Que mudasse de rota, ou chegaria ao mesmo lugar onde aportara tantas vezes antes. Um vazio imenso. Estava andando em círculos!
Imaginou que chorasse. Mas se deu conta de que, além de não ser capaz de escrever, nem chorar, chorava mais! Buscou um livrinho amarelado, no canto da mesinha de cabeceira. Poesia em prosa. A poesia de sua vida escrita por outra pessoa. E leu. Por fim, falou entredentes para quem quisesse ouvir:
Não sou mais tão emotiva. Lendo trechos de Caio. Refletindo. E isso basta. Chorar é pros fracos! Vc bem sabe que eu tento de novo. Reacendo as feridas. Reabro velhos cortes. Até que de repente eles calejem. E deixem de incomodar. Band-aids nunca resolveram meu problema. Sou daquelas que deixam sangrar. Até sarar. Mas aqui, nesse momento, deixo a história ao seu autor. Era apenas um trecho de Caio Fernando Abreu.
Deixa quieto. Eram só palavras que jamais iriam povoar aquela página em branco.
Por Cris Vaccarezza
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Bolo pé de Lelek - Hi Folks Tinha um tempão que estava com vontade de comer um bolo com crocante de pé de moleque, mas ninguém faz pra mim... :-( Fui obrigada né!!!! Mas do...Há 10 anos
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Licença - Faz alguns meses que estou em silêncio, totalmente mergulhado em mim mesmo. Não escolhi conscientemente isso, mas resolvi abraçar a solidão como uma oportu...Há 10 anos
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O que você não sabe sobre as mulheres... O lado oculto. - Em um século não tão distante éramos tidas como bruxas e queimadas vivas em fogueiras por uma determinada sociedade não tolerar certos comportamentos ...Há 10 anos
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Receitinhas: Pão 100% Integral - Alô galera do regime! Tudo bem com vocês? Estão firmes e fortes na dieta? Depois quero fotos do antes e depois de todo mundo... ahahahah Bom, todo mund...Há 11 anos
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METAMORFOSE - [image: Photobucket] *Aos colaboradores deste blog,* * que possamos neste ano retomar as postagens! * *Onde estão vocês? * *Eu já apareci... :) * *Esp...Há 11 anos
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Como chegar - e o que fazer - em Wonderland! - Você não vai mais queimar as pestanas para descobrir como encontrar o Chapeleiro Maluco ou a Rainha de Copas. Eis o guia turístico do País das Maravilhas...Há 11 anos
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1 a 10 de junho de 2011 - A recidiva - Marcos voltou pra Manaus com diversas coisas de trabalho pra resolver, mas com a certeza de que em breve, nós três embarcaríamos juntos no Aeroporto de Gua...Há 11 anos
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Andréa Vitória e Ytalo e Maciel - As participações de Andréa Vitória com Ytalo e Maciel não param.. Nesta sexta-feira (09), Andréa Vitória irá até Belém do São Francisco - PE, agitar a c...Há 12 anos
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2 meses já se passaram! - O que estou fazendo? Não sei o que acontece comigo, já tem 2 meses que simplesmente não saio com ninguém. Já estou num estado desesperador, mas que só m...Há 12 anos
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A glândula pineal - "Dr. Sérgio Felipe de Oliveira é um psiquiatra brasileiro, mestre em Ciências pela USP (Universidade de São Paulo) e destacado pesquisador na área da Psico...Há 12 anos
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Janelas e Portas - Estou vivendo em um mundo “fechado” onde parece não ter porta, nem mesmo janelas! Fecho meus olhos mas mantenho meus braços bem abertos, so esperando o teu...Há 12 anos
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The Tiger Report - Per Play Index (PPI) - Product Description Our goal is to help you leverage your time more effectively with the use of our tool. The PPI© can be used to help you quickly a...Há 12 anos
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Depende de nós - Certa vez, um jovem chegou à beira de um oásis, junto a um povoado e, aproximando-se de um velho, perguntou-lhe: - Que tipo de pessoas vive neste lugar? - ...Há 12 anos
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# Bailarinas # - *Feliz Dia da Bailarina* *google imagens* *Descobri que a vida é bailarina...* *e que nenhum ponto inerte * *anula o viravoltear das coisas* *A vida, n...Há 12 anos
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Barretos a SAGA - Agora a pequena, cara e nada engraçada saga Barretos... Yes, nos fomos para Barretos. Foi uma loucura total! Arrumei uma enfermeira que costuma ficar com...Há 12 anos
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desafios... - *É sempre bom encarar desafios, nem que seja só para sentir um frio na barriga!*Há 12 anos
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Dicas do General - entao. vo passa um esquema aki e eh soh seguir a proporção q da de boa... deixa o numero de morteiros e baloes sempre igual tipo 30 morteiros e 30 baloes e ...Há 12 anos
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E... - Fui feliz por aqui,mas não é mais o momento de ficar. Estou de partida definitivamente. Posso até voltar um dia,mas não postarei mais nada! É triste sim,m...Há 13 anos
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Sunday Night Recap: Week 1 - Okay, I figure every Sunday night I'll blog about how the D&D game went. The campaign is split into two alternate worlds, Modern Era and Lost Eden (the reg...Há 13 anos
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Alguma coisa está fora da ordem... - Pedofilia, sorvete Kibon, Illuminatis e o Dispensacionalismo Hoje recebi um e-mail da minha amiga Isabel Goulart, a Bel que já até cantei aqui mesmo nes...Há 13 anos
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FAO propõe mobilização na luta contra a fome - A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) lançou uma petição online contra a fome, visando mobilizar as pessoas a ficarem furio...Há 13 anos
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Tríptico Marxista - Na rua. Trabalho realizado para o Festival Parede 2010. Fotos da exposição em breve.Há 13 anos
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O PRINCÍPIO DO VAZIO - Joseph Newton - *O PRINCÍPIO DO VAZIO* Tens o hábito de juntar objetos inúteis Neste momento, crendo que um dia (Não sabes quanto) poderá precisar deles. Tens o h...Há 13 anos
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pra que alguém encontre, quando eu perder - todas as cartas que eu não mandei estão salvas no meu último backup. todas as noites em claro estão presas debaixo do meu colchão. todos os amores que eu n...Há 14 anos
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Porque em mim você vive! - Foto: Adilson Faltz Hoje eu só quero cantar baixinho, assim, escondidinho. Só para você ouvir. Porque é para você que eu canto. Baixinho. Sorrindo. Chorand...Há 14 anos
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Sobre olhos e olhares - "Fique de costas e feche os olhos", eles disseram. Virei, mas confesso que continuei com os olhos arregalados. Pelo reflexo da janela, pude ver que os dois...Há 14 anos
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O homem que entrou dentro de si mesmo - Roberto finalmente encontrara a solução de seus problemas: entraria dentro de si mesmo. É que estava cansado, o Roberto. Muito cansado. Cansara-se dessa v...Há 17 anos
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