Dever cumprido

Quem era aquela moca bonita, que de unhas pintadas de rubro, da cama ao lado, lhe sorria?
Era a filha, era a cria. A única que seu ventre habitara.
Um dia fora semente, hoje era roseira em flor. Que linda, flor!
Quando crescera? Quando desabrochara? Assim que partira do seu ventre. Ja não era sua. Nunca fora, em verdade. Era do mundo. Era de Deus!
Que embalara em seus braços, que carregara em seu ventre, que conduzira pelas mãos, aos primeiros passinhos. Que ensinara a andar, e hoje aprendia a correr, como corria a vida solta e veloz por suas veias!
Como é sublime ver a vida seguir seu curso. Como valeu a pena ver desabrochar uma flor!
Que Deus te proteja, meu amor. E te acompanhe os passos, aonde quer que vás! Que seja reta a tua estrada e que seja licito o seu caminhar! Que a cada dia de tua vida, possas deitar a cabeça em paz e acordar com esse sorriso de dever cumprido!
É sim! Bom saber, dever cumprido!
Por Cris Vaccarezza

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