Tropeços

Tentei te expulsar da minha vida, como você fez comigo da sua; pela porta da frente. Tentei te esquecer, te apagar da história, deletando seu número para nunca mais voltar me sentir tentada a ligar. Tentei, eu juro! E não liguei! Ainda assim, o inconfesso desejo de te ter por mais tempo, continua aqui.
Faz tanto tempo, mas o bandido do meu coração, até hoje tropeça maldosamente na batida, toda vez que ouve seu nome. E parece que ouço seu nome a toda hora. Ele tropeça e tropeça no ritmo. um frio me percorre a espinha, toda hora! Todo dia! Alguém repete seu nome sem parar! Que tortura! Há um radar aqui e ali, ali, ali...
Sussurram seu nome, repetem seu nome, gritam seu nome andrógino a todo momento!
Maldito nome versátil! Maldito apelido! Maldito coração que tropeça! Maldita saudade que me traz você a cada momento, como se eu fosse capaz de sentir de novo o seu respirar pertinho de mim.
Maldita hora em que abri mão das minhas verdades para ser o que não sou. Fugaz companhia e nada mais...
Passar? Passou nada! Muita coisa veio e passou. Mas você, ainda faz falta.
Por Cris Vaccarezza

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