Morte e vida Carolina

Olha, quer saber? Chega! Tô cansada! Ontem foi a gota d'água! Perdi! Perdeu! Perdemos, droga!
Foi simbólico. Ninguém perde algo que nunca foi seu. E essa rebeldia, eu me conheço, é passageira, já já, volto a ser eu! Mas nada me impede de caminhar um milímetro que seja, em direção à luz!
Simbólico ou não, doeu ter perdido o sonho. E por causa do sonho, perdi o sono tambem. Passei a noite em claro avaliando onde foi que eu errei.
Tudo por essa mania de pensar, pensar, pensar e não fazer absolutamente nada!
Chega de ter idéias maravilhosas, que não passam de um rabisco no papel! Chega de escrever e não mandar, de digitar e não postar. Chega de se arrepender antes de tentar!
Droga! Não é nenhuma vergonha tentar. Não tem nenhum problema em errar! Nada me impede de cair e levantar!
Tô cansada de tanta teoria!
Esse relógio que anda mais veloz que o ritmo da minha atitude? Esse pensar que engessa. Essa vida lá fora, que teima em passar enquanto eu calejo os cotovelos na janela?! Amanhece, anoitece... Quando vê, já é de dia, quando vê, já é segunda feira de novo, quando for ver..morri!
Morri o pior tipo de morte. Nem de morte morrida, nem de morte matada, morri de morte Carolina: "Eu bem que mostrei a ela, o tempo passou na janela, e só Carolina não viu!"
Chega, Carolina, vou à luta, vou pra vida, vou viver!
Por Cris Vaccarezza

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