Fim de semana

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Respiro hoje, entre a saudade de te ver tão longe e a certeza de que mesmo longe, algo nos traz seguros um ao outro. Grudadinhos.

É nosso segundo final de semana separados. O segundo de 33. Sempre tivemos os finais de semana para dar uma pausa nas agendas agitadas e ficar...

Ficar jiboiando, cuidando do jardim, viajando, namorando, amando, cozinhando, dançando, assistindo TV, ajeitando isso ninho, ou simplesmente, curtindo a presença um do outro. Sempre tivemos esse tempo pra nós. Mas agora, embora sós, estamos distantes, e não como antes, doravante terá que ser assim, vez em quando. Se quisermos ser só um. Quando em vez, haveremos de ser metade, em nome da sociedade, do trabalho, do porvir.

Até então, sempre tivemos nosso próprio tempo. Ou nosso intervalo de tempo até 

que a segunda nos separe, ou nos una mais uma vez. Mas os finais de semana... Ah! Os finais de semana sempre foram nosso refúgio. Do estresse, da inflação, da encheção do dia a dia, da rotina, do mi-mi-mi, das incertezas. Os finais de semana sempre foram uma certeza. Mas havia uma barreira entre nós. Ou melhor, Barreiras... sua maior rota. A maior distância entre dois pontos. Quase 700 quilômetros entre minha mão e a tua, e ainda te sinto do meu lado...

Saudade, amor!! Saudade do teu cheiro de amor! Saudade do teu olho de mel, saudade do teu carinho, da tua presença aqui.

Vai, amor! Seguir sua rota, seu destino! Mas volta, pra casa, pra junto, pra perto de mim! Vem ser chegada, calor, braço forte. Vem ser morada do meu aconchego, vem ser palavra carinhosa e amiga, vem ser abrigo pro sono e pro meu despertar!

Te amo completo, inteiro, distante. Te amo constante, onde quer que vá! Te quero meu rei, meu parceiro, meu tudo. Te quero maduro e assim vou te amar.

Te quero exata, domada, insegura. Te quero candura e também rigidez . Te quero meu homem, amado, amigo. 

Te quero comigo, pra sempre, antes, durante e  depois!!

Por: Cris Vaccarezza

Para: Cris Amarante


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